tag:blogger.com,1999:blog-75332577156547804442024-03-13T17:55:16.313-01:00Progressão no Ensino do PortuguêsGraça Borgeshttp://www.blogger.com/profile/03351216889585682598noreply@blogger.comBlogger15125tag:blogger.com,1999:blog-7533257715654780444.post-74017740820189869722010-06-30T19:52:00.005+00:002010-06-30T20:41:37.105+00:00Adeus, por enquanto... ;)<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjtHZvjw19oh_VrzWpzJ5eosiRBvWv1CviJEklGLf5dqTZGG8_vNChRTsJJquvOyH6ViLvQbQssbe815wuX-4Z5yItQNeq5zPltf54DxFRzjESn-1Hub_jzTvirMZWTA5BLkWLDywJ3qN0/s1600/RVORE_~1.JPG"><img style="MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 278px; FLOAT: right; HEIGHT: 320px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5488666496861503378" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjtHZvjw19oh_VrzWpzJ5eosiRBvWv1CviJEklGLf5dqTZGG8_vNChRTsJJquvOyH6ViLvQbQssbe815wuX-4Z5yItQNeq5zPltf54DxFRzjESn-1Hub_jzTvirMZWTA5BLkWLDywJ3qN0/s320/RVORE_~1.JPG" /></a><br /><div align="justify"><strong><span style="font-size:130%;">Despedida</span></strong><br /><br /><span style="color:#ffffff;">mmm</span>"<em>Eu não podia imaginar as coisas que me aconteceriam, o início foi incerto, confuso e incomum, onde todos os estranhos fariam parte da minha vida, onde todos os cantos teriam histórias escondidas. Aqui passei os melhores anos de minha vida, fiz amigos, muitos dos quais, me acompanharão para sempre. Por isso tenho que comemorar!<br /><br /><span style="color:#ffffff;">mmm</span>Esse é um momento especial! É hora de olhar para trás e ver por tudo o que já passei. Sem dúvida, muitas tristezas e conflitos mas, felizmente, por inúmeros bons momentos, de alegria, de vitórias e de cumplicidade.<br /><br /><span style="color:#ffffff;">mmm</span>Devo esquecer aqueles que me impuseram obstáculos infundados e agradecer àqueles que me impulsionaram adiante. É hora, mais do que nunca, de valorizar as amizades e os conhecimentos adquiridos aqui</em>."<br /><br /><span style="color:#ffffff;">mmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmm</span>Desconhecido</div><br /><div align="justify"><span style="color:#ffffff;">mmmmm</span></div><div align="justify"><span style="color:#ffffff;">m</span></div><div align="justify"><span style="color:#ffffff;">mmn </span><strong>Chegou a hora da despedida.</strong></div><div align="justify"><span style="color:#ffffff;">mmm</span><br /></div><div align="justify"><span style="color:#ffffff;">mmm</span><strong>Chegou o momento de recordar, agradecer e parar (por uns instantes)...</strong></div><br /><div align="justify"><span style="color:#ffffff;">mmm</span>Este pequeno texto, de um desconhecido, expressa aquilo que senti e sinto.</div><br /><div align="justify"><span style="color:#ffffff;">mmm</span>Ao iniciar esta formação existiam incertezas e dúvidas, estranhos que se tornaram conhecidos, formadores e professoras (dos meus tempos de universitária) que passaram a ser colegas.</div><br /><div align="justify"><span style="color:#ffffff;">mmm</span>Foi um caminho "acidentado", com alguns percalços (dúvidas e inquietações), mas com a ajuda de todos seguimos em frente e chegámos ao fim.</div><br /><div align="justify"><span style="color:#ffffff;">mmm</span><span style="color:#000000;">No </span>momento de replicar surgiram obstáculos, desafios e novas experiências. Considero o saldo positivo.</div><br /><div align="justify"><span style="color:#ffffff;">mmm</span>Gostaria de ter feito mais e melhor, mas a dedicação à profissão sobrepôs-se à vontade e tempo disponível (um dia devia ter 48h:)!!!!).</div><br /><div align="justify"><span style="color:#ffffff;">mmm</span>Contudo, estou satisfeita, pois aprendi muito e acima de tudo reflecti sobre a minha prática lectiva. </div><br /><div align="justify"><span style="color:#ffffff;">mmmmmmm</span></div><div align="justify"><span style="color:#ffffff;"></span></div><div align="justify"><span style="color:#ffffff;">mmm</span><strong>É chegado o momento de parar...</strong> Parar para reflectir, ponderar, reformular e praticar o que nos foi transmitido.</div><br /><div align="justify"><span style="color:#ffffff;">mmm</span><strong>Chegou o momento de agradecer....</strong></div><br /><div align="justify"><span style="color:#ffffff;">mmm</span>Obrigado a todos pela partilha, amizade, disponibilidade e boa disposição.</div><br /><div align="justify"><span style="color:#ffffff;">mmm</span>Um agradecimento especial aos nossos formadores!!!! </div><br /><div align="justify"><span style="color:#ffffff;">mmm</span><span style="color:#000000;">Obrigado a</span> todos os colegas e Conselho Executivo da EBI de Lagoa pela colaboração.</div><br /><div align="justify"><span style="color:#ffffff;">mmmm</span><span style="color:#ffffff;">mm</span></div><br /><div align="justify"><span style="color:#ffffff;">mmm</span><span style="font-size:130%;">Até breve!!!!</span></div><br /><div align="justify"><span style="color:#ffffff;">mmmm</span></div><div align="justify"><br />P.S. Apesar de finda esta formação e portfólio (blogue), tentarei sempre que possível actualizar com novas informações.</div><br /><div align="justify"></div><div align="justify"></div><br /><div align="justify"><span style="color:#ffffff;">mmm</span><span style="font-size:130%;">Boas Férias!!!!!!! :)</span></div><br /><div align="justify"></div><div align="justify"></div><div align="justify"></div><div align="justify"><span style="color:#ffffff;">mmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmm</span> <strong>Graça Borges</strong> </div><br /><div align="justify"><span style="color:#ffffff;">mmmèmmmm</span></div><br /><div align="justify"></div>Graça Borgeshttp://www.blogger.com/profile/03351216889585682598noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7533257715654780444.post-16164177698676427962010-06-30T19:04:00.010+00:002010-06-30T19:48:22.779+00:00Replicações (4.ª e 5.ª)<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg4LmspJSsqvvvlQnV1ht0uGiwf4MEGkNDm9VKVm3OIv3CumT82u7Sssc95B6UjNVeS1c6HblvcpOAlmN378Eu2hj0HeA_QVGTPX2J7D6opYNS054QIDEZ16iiFQ33TNLbGgPIvOWKIJHg/s1600/interdisciplinaridade.jpg"><img style="MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 201px; FLOAT: right; HEIGHT: 185px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5488653083663294178" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg4LmspJSsqvvvlQnV1ht0uGiwf4MEGkNDm9VKVm3OIv3CumT82u7Sssc95B6UjNVeS1c6HblvcpOAlmN378Eu2hj0HeA_QVGTPX2J7D6opYNS054QIDEZ16iiFQ33TNLbGgPIvOWKIJHg/s320/interdisciplinaridade.jpg" /></a> <div><div><strong><span style="font-size:130%;"></span></strong></div><div><strong><span style="font-size:130%;"></span></strong></div><div></div><div></div><div><strong><span style="font-size:130%;">4ª Sessão</span></strong></div><br /><div align="justify"><span style="color:#ffffff;">mmm</span>No dia 3 de Março de 2010 realizou-se, na EBI de Lagoa, a quarta sessão de replicação do curso de implementação do Novo Programa de Português para o Ensino Básico, subordinada à competência da Leitura. Os docentes dos 1º e 2º ciclos, respectivamente grupos 200, 210 e 220, e Programa Oportunidade foram convocados pelo Conselho Executivo, tendo sido convidados a participar os docentes do Departamento Especializado de Orientação Pedagógica devido à sua formação base.<br /><span style="color:#ffffff;">mmm</span>As formandas Graça Borges e Susana Barrinho organizaram a sessão com recurso a <a href="http://cid-0e00ea3c3d4e94d4.office.live.com/self.aspx/.Public/Replica%c3%a7%c3%a3o%204/replica%c3%a7%c3%a3o%204.ppt"><strong>powerpoint</strong></a>, utilizando para o efeito e como base os documentos de apoio disponibilizados na plataforma, bem como o Programa e o respectivo GIP.<br /><span style="color:#ffffff;">mmm</span>A sessão iniciou-se, à semelhança da formação recebida pelas docentes, com a análise de alguns textos, questionando os replicandos sobre as várias formas de os trabalhar nos diversos ciclos. Prosseguindo, as formandas explicitaram informações sobre a competência em foco, explorando o GIP respectivo e os conceitos presentes nos Novos Programas: resultados de estudos PISA; reflexões sobre as práticas de leitura na aula de Português; conceito de leitura; processos de leitura; interacção de factores na leitura; papel do professor no desenvolvimento da leitura; actividades, estratégias e etapas a desenvolver no âmbito da leitura. Foi ainda explorado o assunto da educação literária, evidenciando a mais valia dos textos literários nas aulas de Português, contemplados no Plano Nacional de Leitura, que integrará o recém criado Plano Regional de Leitura, filiado no Currículo Regional, e que foi dado a conhecer aos presentes nos seus fundamentos e âmbitos.<br /><span style="color:#ffffff;">mmm</span>A questão do corpus textual foi novamente abordada, bem como a explicitação dos contextos promotores de leitura nas suas diversas vertentes.<br /><span style="color:#ffffff;">mmm</span>A última parte da sessão prendeu-se com uma nova análise, por parte dos docentes participantes, à forma de trabalhar os textos inicialmente distribuídos, uma vez que haviam já sido explanados os conceitos inerentes à competência da leitura.<br /><span style="color:#ffffff;">mmm</span>Os docentes participaram com interesse, uns acharam que os textos eram adequados, outros opinaram nunca vir a trabalhar os documentos disponibilizados com alunos seus, mas referiram algumas experiências de actividades de leitura levadas a cabo no seu percurso profissional. Foi referido que a competência da leitura é deveras importante, no entanto é igualmente importante que as escolas, nomeadamente as suas bibliotecas, sejam equipadas com as obras necessárias à elaboração do respectivo corpus textual e em número necessário para desenvolver trabalho nas turmas. Evidenciaram ainda alguma preocupação quanto ao tempo a disponibilizar nas suas aulas para uma boa prossecução da implementação de todas as competências referenciadas nos Novos Programas, pelo menos com as indicações presentes. As formandas tentaram tranquilizar os colegas ressalvando o facto de haver ainda tempo para amadurecer conceitos e testar actividades, relembrando que os exercícios de anualização e as vindouras sequências didácticas poderão vir a desvanecer algumas inquietações.<br /></div><br /><br /><div align="justify"></div><div align="justify"></div><div align="justify"><strong><span style="font-size:130%;">5ª Sessão</span></strong></div><div align="justify"><strong><span style="font-size:130%;"></span></strong></div><div align="justify"><span style="color:#ffffff;"></span></div><div align="justify"><span style="color:#ffffff;">mmm</span><span style="color:#000000;">A</span> quinta sessão de replicação ocorreu no dia 17 de Junho de 2010, tendo por base a análise ao GIP da Escrita e o conceito de Sequência Didáctica. O recurso de apresentação utilizado foi, mais uma vez o <a href="http://cid-0e00ea3c3d4e94d4.office.live.com/self.aspx/.Public/replica%c3%a7%c3%a3o%205/Replica%c3%a7%c3%a3o%205%20final.ppsx"><strong>powerpoint</strong></a> e participaram todos os docentes convocados e convidados, à semelhança das sessões anteriores.<br /><span style="color:#ffffff;">mmm</span>Desta forma, as formandas iniciaram a sessão com uma apresentação da estrutura e dos fundamentos do referido GIP: etapas da escrita; modelos de correcção; concepções; dimensões; contextos promotores do desenvolvimento e aprendizagem da escrita e papel do professor. <span style="color:#ffffff;">mmm</span>Foram referidas actividades descritas no documento, exortando os presentes a testar algumas delas com os seus alunos.<br /><span style="color:#ffffff;">mmm</span>Relativamente a este assunto, os docentes referiram, mais uma vez, que o Programa era de carácter ambicioso tendo em conta a realidade com que trabalham e que sentem alguma dificuldade em operacionalizar desta forma as competências explanadas no Programa.<br /><span style="color:#ffffff;">mmm</span>Na segunda parte desta sessão de replicação foi abordado o tema das sequências didácticas. As formandas optaram por explorar os conceitos inerentes à realização das sequências, tais como competência foco e associadas, etapas, descritores de desempenho, conhecimentos prévios, avaliação. Em suma, apresentou-se o esquema de uma sequência didáctica. Foi explicado um modelo de sequência realizado no módulo IV da formação para que os colegas tivessem a percepção do próprio modelo e da dinâmica de processo para elaboração de tal documento.<br /><span style="color:#ffffff;">mmm</span>Este assunto suscitou, como era de esperar, dúvidas por parte dos docentes, algumas pertinentes, tais como a dificuldade em estabelecer conhecimentos prévios apenas para a competência foco ou também para as associadas; como obter os conhecimentos prévios, ou ainda, como operacionalizar as sequências no 1º Ciclo, tendo em conta as diversas áreas com linguagens diferentes. Nem sempre as formandas souberam responder concretamente às dúvidas colocadas, uma vez que também ainda se encontram em processo de formação, tendo dado precisamente tal indicação. Ressalvaram uma vez mais que a formação continuará no próximo ano lectivo e que, por esse motivo, optariam por não pedir aos colegas um trabalho prático de sequência didáctica nesta sessão, quer pelo período do ano lectivo, quer pela necessidade de se amadurecer conceitos. Deixaram em aberto a possibilidade de algum ou alguns docentes poderem experimentar o exercício, caso lhes aprouvesse, e evidenciaram o facto de não haver um modelo estático do documento, cada um deveria adaptá-lo à sua realidade.<br /><span style="color:#ffffff;">mmm</span>Devemos referenciar que os docentes fizeram um balanço da pertinência das sessões de replicação, tendo alguns considerado que, nos moldes actuais, são pouco profícuas, uma vez que não vêem as suas dúvidas totalmente esclarecidas. Neste âmbito, as formandas voltaram a referir que há ainda muito caminho a percorrer, aprendizagens e amadurecimentos a fazer, pelo que no início do próximo ano lectivo se voltará a abordar os conceitos inerentes aos Novos Programas e que, até lá, cada um deveria fazer trabalho autónomo de enriquecimento. Outros docentes concluíram que as replicações foram importantes para dar um conhecimento geral do pretendido pelos Novos Programas de Português e concordaram com o facto de haver mais um ano de trabalho sobre o tema.<br /><span style="color:#ffffff;">mmm</span>Não haverá sessões de replicação em Julho por uma questão de agenda de trabalho já elaborada e distribuída.<br /><span style="color:#ffffff;">mmm</span>Consideramos ter cumprido o nosso dever, com a intenção de proporcionar informação pertinente e troca de experiências entre pessoas e ciclos de ensino, por forma a optimizar a implementação destes Novos Programas de Português.<br /><span style="color:#ffffff;">mmm</span>Os trabalhos elaborados para as sessões de replicação podem ser consultados nos nossos blogues/ portefólios.<br /><span style="color:#ffffff;">mmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmm</span><span style="font-size:130%;">Graça e Susana</span> </div></div>Graça Borgeshttp://www.blogger.com/profile/03351216889585682598noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7533257715654780444.post-21957978066539792732010-06-30T13:17:00.008+00:002010-06-30T14:01:43.469+00:004º Módulo - Reflexão<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjd-6KQiEP95wTwDJvAeane2eOmeZGBiZlTh456TqqC8O2rLt_lIGmaXMWODTnba8Itu4i02rQ6ADhh6vlabFzL3VyJQ_5A3KK8CHk2tj_SNpFbjENMPBZTyDFoQ1aCV7DOFfUMz5Fa1uQ/s1600/imagesCAJN5U9D.jpg"><img style="MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 130px; FLOAT: left; HEIGHT: 130px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5488563054492322690" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjd-6KQiEP95wTwDJvAeane2eOmeZGBiZlTh456TqqC8O2rLt_lIGmaXMWODTnba8Itu4i02rQ6ADhh6vlabFzL3VyJQ_5A3KK8CHk2tj_SNpFbjENMPBZTyDFoQ1aCV7DOFfUMz5Fa1uQ/s200/imagesCAJN5U9D.jpg" /></a><br /><br /><div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjLZszKrRdKKWwX-rcwoffx20JBWlV1W9Ubg_Z9FVsTcQY2LsaTa_YGO41_v9vf8sNj66TmXm0jI3zlR1kJ3F-dgUn_13kYzXXnUBrFDztk0ny6ftPpiJgttcAuf0TFYYartCIXy56v5gk/s1600/novas-regras-de-ortografia1.jpg"></a><br /><br /><br /><div align="justify"><span style="color:#ffffff;">mm</span>"<em>O gosto pela escrita cresce à medida que se escreve.</em> "<br /><br /><span style="color:#ffffff;">mmmmmmmmmmmmmmmmmmm</span>Erasmo de Rotterdam<br /><br /><span style="color:#ffffff;">mmm</span>Na primeira sessão do IV Módulo, foi-nos apresentado o Guião de Implementação do Novo Programa de Português (GIP) da Escrita.<br /><span style="color:#ffffff;">mmm</span>Mais uma vez, o professor assume um papel fundamental para o desenvolvimento desta competência. Deixa de ser um “receptor” e avaliador da produção escrita para assumir o papel de orientador e “parceiro” ao longo de todo o processo, na medida em que “(…) <em>tem de produzir com os alunos aquilo que lhes pede para executarem.</em>” (In GIP Escrita, pág. 50).<br /><span style="color:#ffffff;">mmm</span>Deixamos de avaliar o produto para avaliar o processo de escrita, bem como participar nele, pois “<em>o professor não pode deixar de ser um agente da produção escrita, um autor. Compete-lhe escrever sempre com os alunos e para os alunos, constituindo-se o seu texto como mais um modelo que desafia …”</em> (In GIP Escrita, pág. 52).<br /><span style="color:#ffffff;">mmm</span>Esta mudança do papel do professor é fundamental, para que os alunos desenvolvam a competência da Escrita. No entanto, receio que na prática, seja difícil “acompanhar” todos os alunos aquando deste processo, quando temos turmas que podem ser constituídas por 25 alunos, com diferentes ritmos e níveis de aprendizagem.<br /><span style="color:#ffffff;">mmm</span>Penso que uma das estratégias a adoptar, no início da implementação do programa, será a produção escrita de textos em grande grupo (turma), progredindo para grupos mais pequenos, pares e por fim, trabalho individual.<br /><span style="color:#ffffff;">mmm</span>Outro aspecto a salientar, desta primeira sessão, são os comportamentos dos docentes aquando da correcção dos textos. Identifiquei-me com alguns dos exemplos apresentados e constatei que de facto, não beneficiam o aluno no processo de desenvolvimento da Escrita.<br /><span style="color:#ffffff;">mmm</span>Terei, sem dúvida, que reformular algumas das minhas estratégias e práticas lectivas. No que se refere à competência de Escrita, tentarei ao máximo acompanhar os alunos em todo o processo, tendo sempre presente as diferentes etapas.<br /><span style="color:#ffffff;">mmm</span>Neste módulo, “explorámos” mais um pouco as sequências didácticas. Partindo do seu conceito “ <em>conjunto de actividades de ensino e aprendizagem organizadas a partir da situação actual /pré requisitos (conhecimentos prévios do tipo declarativo e procedimental)"</em>, apercebemo-nos da importância de sabermos quais os conhecimentos do aluno antes de elaborarmos uma sequência, de forma a que as aprendizagens sejam significativas.<br /><span style="color:#ffffff;">mmm</span>Aquando da elaboração de uma sequência, temos de ter o cuidado de trabalhar todas as competências (foco e associadas) de uma forma equitativa tendo em conta os descritores de desempenho, os resultados esperados e as linhas orientadoras do Programa.<br /><span style="color:#ffffff;">mmm</span>Após a análise do exemplo facultado, foi-nos permitido identificar aspectos positivos e negativos da referida sequência. Este trabalho deu-nos pistas e uma base de trabalho para a elaboração de outras sequências.<br /><span style="color:#ffffff;">mmm</span>Contudo, ainda sinto dificuldades em fazê-lo. Gostaria de ter tido mais tempo, nas sessões de formação, para “experimentar”, pois só quando as fazemos é que surgem as dúvidas. <span style="color:#ffffff;">mmm</span></div><div align="justify"><span style="color:#ffffff;">mmm</span>Penso que ao longo do próximo ano lectivo poderei consolidar estes conhecimentos para depois aplicá-los e transmiti-los (aos colegas) da melhor forma. </div></div>Graça Borgeshttp://www.blogger.com/profile/03351216889585682598noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7533257715654780444.post-37043055382672872492010-06-28T20:55:00.011+00:002010-06-28T21:43:44.641+00:00Sete regras para escrever melhor<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhTrEQchrduM403WPyEMvbITHRxRGrSU8Fia0WGzqP5KRS-tfPGzsXOp456Uo87GGijNXuRtzUBaPiMyTRey_5AtTfoTf83PWp4SBV8_bdFe_JtBpBdE2v6LML_ttrYN46fN5dAs0w7ejk/s1600/jjj.jpg"><img style="MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 106px; FLOAT: right; HEIGHT: 112px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5487936251775771938" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhTrEQchrduM403WPyEMvbITHRxRGrSU8Fia0WGzqP5KRS-tfPGzsXOp456Uo87GGijNXuRtzUBaPiMyTRey_5AtTfoTf83PWp4SBV8_bdFe_JtBpBdE2v6LML_ttrYN46fN5dAs0w7ejk/s200/jjj.jpg" /></a><br /><div align="justify"><strong>1. Frases mais curtas que o teu dedo mindinho.</strong><br /><span style="color:#ffffff;">mmm</span><br /><span style="color:#ffffff;">mmm</span>Frases demasiado longas e complicadas não pegam. A maioria das pessoas chegará ao fim sem se lembrar de como a frase começou. Se pretendes expressar uma ideia, esforça-te para que em primeiro lugar seja bem assimilada. E a única forma de o conseguires é escrevendo com clareza. Outra vantagem de usar frases curtas é não correr o risco de meter água com a gramática e a pontuação. A escrita é um fio de seda nas tuas mãos: pode desenrolar-se com elegância diante dos olhos (e então tudo te parece perfeito) ou embrulhar-se à volta das pernas, fazendo-te cair ao início da tua jornada.</div><br /><div align="justify"></div><div align="justify"></div><div align="justify"><span style="color:#ffffff;">mmm</span><span style="color:#ffffff;">mmm<br /></span><strong>2. Deixa as palavras caras para os ricos.</strong> </div><br /><div align="justify"><span style="color:#ffffff;">mmm</span>Como a tua intenção é comunicar ideias e não a riqueza do teu vocabulário, o melhor caminho é escrever com simplicidade e ser autêntico. Escolher as palavras certas é como escolher uma peça de roupa. Para quê usar fato e gravata se te sentes melhor com calças de ganga? Escolhe as palavras que quiseres, desde que em nenhum momento essas palavras te façam sentir que não estás a ser igual a ti próprio. Se na preparação para o teu post aprendeste uma palavra cujo significado desconhecias, então partilha essa descoberta com os teus leitores. A tua sinceridade será apreciada, sobretudo porque não usaste o teu vocabulário para fazer poses.<br /></div><br /><div align="justify"></div><div align="justify"><span style="color:#ffffff;">mm</span><span style="color:#ffffff;">mm<br /></span><strong>3. Quando escreves, a pontuação é sempre tua.</strong> </div><div align="justify"><span style="color:#ffffff;">mmm<br /></span><span style="color:#ffffff;">mm</span>Vírgulas mal colocadas são como barreiras em corridas de obstáculos: quebram-te o ritmo e podem fazer-te tropeçar. A dificuldade que possas ter com a pontuação não é por falta de gramática, é por falta de leitura – e sobretudo leitura em voz alta.<br />Só lendo em voz alta mais facilmente te apercebes que a escrita não é diferente da música: a melodia é a ideia que desejas expressar; as palavras, os instrumentos através dos quais expressas a tua ideia. Da combinação desses instrumentos resulta o «arranjo» e a «harmonia» do teu texto. Os sinais de pontuação são os instrumentos de percussão. Assim como os músicos podem tocar de ouvido sem conhecer as pautas, também tu poderás escrever bem sem precisares de enfiar um compêndio de gramática na cabeça.<br /><span style="color:#ffffff;">mmm</span>Faz um exercício ao contrário: procura os sinais de pontuação na própria música. Põe a tocar o teu tema preferido (com bateria) e procura associar os sons. Que poderá significar aquele som «splash» do prato de ataque de uma bateria? Um ponto de exclamação? A que atribuirás o som ritmado de um prato de condução suave? Às vírgulas?<br /><span style="color:#ffffff;">mmm</span><span style="color:#000000;">Se </span>leres muitas vezes em voz alta – os teus textos e os dos outros – começarás «a ouvir» as vírgulas e a sentir a «respiração» das frases com a mesma naturalidade com que bates o pé quando ouves música.<br /></div><div align="justify"><span style="color:#ffffff;"></span></div><div align="justify"><span style="color:#ffffff;">mmm</span></div><div align="justify"><span style="color:#ffffff;">mmm</span></div><div align="justify"></div><div align="justify"><strong>4. Não tentes «escrever bem».</strong><br /><span style="color:#ffffff;">mmm</span></div><div align="justify"><span style="color:#ffffff;">mmm</span>Escrever é um processo de descoberta de ti próprio e dos teus limites. Usar chavões, metáforas ou analogias é um recurso óptimo que enriquece a tua escrita – desde que sejam os teus chavões, as tuas metáforas e as tuas analogias. Se te lembras apenas de figuras de linguagem que se lêem todos os dias nos jornais, mais vale apagar e seguires a regra número 1: simplificar a comunicação e ser igual a ti próprio. Não te preocupes: o que tu és agora não é forçosamente o que serás amanhã – e se a tua escrita for autêntica, acompanhará essa mudança com tanta naturalidade que os teus leitores notarão a evolução primeiro que tu.<br /></div><div align="justify"></div><div align="justify"><span style="color:#ffffff;">m</span><span style="color:#ffffff;">mmmmmm</span></div><div align="justify"><span style="color:#ffffff;">mmm </span></div><span style="color:#ffffff;"><div align="justify"><br /></span></div><strong>5. Tu tens qualidades, só falta seres capaz de as reconhecer.<br /><span style="color:#ffffff;">mmm</span></strong><br /><span style="color:#ffffff;">mmm</span>Melhorar a escrita exige muito trabalho, mas a maior tarefa de todas consiste em remover todos os obstáculos entre o teu pensamento e a folha em branco. Quanto mais te afastares de ti próprio e do que tu és, mais dificuldade terás em obter fluidez na tua escrita. Descobre as tuas próprias qualidades e investe o teu tempo e esforço a desenvolvê-las: não percas tempo a desejar qualidades que reconheces nos outros mas que tu não tens. Nem todos os bloggers podem ser escritores e nem todos os escritores podem ser bloggers. E não te esqueças: através da tua escrita estás a criar uma presença na Web. <div align="justify"><span style="color:#ffffff;">mmm</span>Nenhuma presença é sustentável sem uma identidade. É através da escrita que a consegues, não através de um avatar.<br /></div><br /><div align="justify"><span style="color:#ffffff;">mmm</span><span style="color:#ffffff;">mm</span></div><br /><div align="justify"><strong>6. A escrita não é para preguiçosos.</strong><br /><span style="color:#ffffff;">mmmmmm</span></div><div align="justify"><span style="color:#ffffff;">mmm</span>Tudo o resto que possas fazer para melhorar a tua escrita depende da tua capacidade de trabalho. </div><div align="justify"><span style="color:#ffffff;">mmm</span>Estuda gramática.</div><div align="justify"><span style="color:#ffffff;">mmm</span>Consulta o Prontuário Ortográfico.</div><div align="justify"><span style="color:#ffffff;">mmm</span>Instala um corrector ortográfico. <span style="color:#ffffff;">mmm</span></div><div align="justify"><span style="color:#ffffff;">mmm</span>Aprende com os erros que dás.</div><div align="justify"><span style="color:#ffffff;">mmm</span>Revê os teus textos. </div><div align="justify"><span style="color:#ffffff;">mmm</span>Revê-os em voz alta. </div><div align="justify"><span style="color:#ffffff;">mmm</span>Quando estiveres cansado e achares que já chega, revê outra vez. </div><div align="justify"><span style="color:#ffffff;">mmm</span>Antes de publicares, volta a ler o teu texto em modo Rascunho.<br /><span style="color:#ffffff;">mmm</span>Lê. Lê muito. Lê jornais, revistas, livros, sobretudo livros. Quanto mais se lê, melhor se pensa; quanto melhor se pensa, melhor se escreve – trabalha e esforça-se até chegares a um ponto em que o pensamento te surge na cabeça como se fosse uma frase que escreves sem mãos.</div><div align="justify"><span style="color:#ffffff;">mmm</span>Estás disposto a apagar a televisão ou o computador em nome desse objectivo?<br /></div><br /><div align="justify"><span style="color:#ffffff;">mmm</span></div><br /><div align="justify"><strong>7. A regra de ouro.</strong><br /><br /><span style="color:#ffffff;">mmm</span>Chegará o dia em que quebrar todas estas regras será quase uma questão de estilo. <span style="color:#ffffff;">mmm</span></div><div align="justify"><span style="color:#ffffff;">mmm</span>Quando isso acontecer, parabéns, pois terás conquistado o direito à subversão! </div><div align="justify"><span style="color:#ffffff;">mmm</span>Nunca te atrevas é a quebrar a regra número 6. "<br /></div><br /><div align="justify"></div><div align="justify"><em><span style="color:#ffffff;">mmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmm</span> </em></div><br /><div align="justify"><em><span style="color:#ffffff;"></span></em></div><br /><div align="justify"><span style="font-size:130%;"><em><span style="color:#ffffff;">mmmmmmmmmmmmmmmmmm</span><span style="font-size:85%;">in</span></em></span> <strong>bitaites.org/links/</strong> </div><div align="justify"></div>Graça Borgeshttp://www.blogger.com/profile/03351216889585682598noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7533257715654780444.post-48216995028776549212010-06-28T20:25:00.005+00:002010-06-28T20:53:22.398+00:00Agora, vou ter de escrever!<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEirQBqjARr1NRISzjqT_N38AP9MlP7yMpIPU0iXC-gn-IttBM5uWERhh1ordZWUR6I8O-fvqLeuXMrgduQsw_SY3QH6HTshzOf5n9Jx8TNqkKZv9w9lieGdLWGlPGfReYl7yoRklg9JmSo/s1600/images.jpg"><img style="MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 119px; FLOAT: left; HEIGHT: 109px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5487930372065910882" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEirQBqjARr1NRISzjqT_N38AP9MlP7yMpIPU0iXC-gn-IttBM5uWERhh1ordZWUR6I8O-fvqLeuXMrgduQsw_SY3QH6HTshzOf5n9Jx8TNqkKZv9w9lieGdLWGlPGfReYl7yoRklg9JmSo/s200/images.jpg" /></a> <div align="left"><strong>Introdução</strong><br /><span style="color:#ffffff;"></span></div><div align="left"><span style="color:#ffffff;">mmmm</span></div><br /><div align="justify"><span style="color:#ffffff;">mmm</span>Todos nós, de uma forma ou de outra, sentimos já a necessidade e o peso de ter que escrever uma carta, um relatório ou mesmo uma simples mensagem electrónica e sermos possuídos por um estranho "mal estar" que impede essa mesma escrita.<br /><span style="color:#ffffff;">mmm</span>Não sendo um especialista da área, este texto apenas pretende contribuir, de modo informal, para ajudar aqueles que se lançam na tarefa de tentar bem escrever os seus trabalhos. <span style="color:#ffffff;">mmm</span>Desta forma serão apresentadas breves considerações que mais do que tentar sistematizar uma parcela do conhecimento sobre a "arte de escrever" apenas pretendem de forma simples apresentar o que é para mim o esforço de escrita de textos, como o faço e como considero que posso minimizar o trabalho de o fazer, maximizando os resultados obtidos.<br /><span style="color:#ffffff;">mmmm<br /></span><strong></strong></div><br /><div align="justify"><strong>Para quê escrever?</strong></div><br /><div align="justify"><strong><span style="color:#ffffff;">mmm</span><br /></strong><span style="color:#ffffff;">mmm</span>Acima de tudo para mostrar que estamos vivos! Efectivamente trata-se de uma actividade de criação que em maior ou menor grau nos satisfaz a todos; pois é reconhecidamente obtido um produto de nós próprios e uma forma de legar aos outros mensagens, opiniões e ideias próprias.<br /><span style="color:#ffffff;">mmm</span>O falar é igualmente um sinal de soberania pessoal e uma atitude terapêutica a que todos nós reconhecemos importância (quando se conhece melhor uma pessoa, esta fala despreocupadamente, não acham?). Repara-se que falar exige a presença física (conversa, aula, etc.) ou temporal (telefone, videoconferência). Quando ouvimos uma gravação de alguém "não presente", geralmente não prestamos muita atenção (pelo menos a atenção que prestamos de outra forma!).<br /><span style="color:#ffffff;">mmm</span>É aqui que o texto escrito possui importância; é o elemento principal para trocar informação entre pessoas, para registo de elementos para posterior consulta, para divulgação de ideias. Se calhar tão importante, também é um auxiliar poderoso para a reflexão individual, garantindo uma projecção física (existência no papel ou no ecrã do computador) para os nossos pensamentos.<br /><span style="color:#ffffff;">mmm</span>Todos nós gostamos de elaborar uma lista de compras para o Natal ou para o Supermercado. Rascunhar num papel a lista de convidados de uma festa. Utilizar uma folha para fazer contas para a tal compra há muito tempo prometida e muito simplesmente para registo da montanha de tarefas a realizar que nos acompanham no quotidiano.<br /><span style="color:#ffffff;">mmm</span>Escrever é assim um acto de comunicação e quanto melhor o fizermos melhor será a nossa capacidade de sermos compreendidos da forma que o pretendemos ser.<br /><span style="color:#ffffff;">mmm</span></div><br /><div align="justify"><span style="color:#ffffff;"></span><br /><strong>O que é escrever bem?</strong><br /><span style="color:#ffffff;">mmm</span></div><br /><div align="justify"><span style="color:#ffffff;">mmm</span>Eis aqui uma questão difícil e que, com certeza, preocupou e preocupa muitos estudiosos do assunto. De qualquer forma é possível arriscar que escrever bem se relaciona com o conseguir passar a mensagem desejada para o leitor. Desta forma, para um texto escrito existe sempre um objectivo principal e uma audiência que deve ser bem definida.<br /><span style="color:#ffffff;">mmm</span>O objectivo principal do texto deve constituir a razão de ser do texto e o principal motivador, isto é, a lógica de escrita deve sempre obedecer a um princípio em que cada frase, cada parágrafo tem necessariamente de contribuir para o objectivo do texto pois, caso contrário, encontra-se a mais.<br /><span style="color:#ffffff;">mmm</span>A audiência define os termos, o modo e mesmo a forma como o texto é escrito. A produção de um texto é realizada por um autor (ou por um número finito de autores) mas pode ser lido potencialmente por uma infinidade de leitores que tendem a realizar a leitura tomando os seus próprios valores, a sua própria experiência e o ambiente que os rodeia para complementar a construção mental da informação escrita.<br /><span style="color:#ffffff;">mmm</span></div><br /><div align="justify"><span style="color:#ffffff;"><br /></span><strong><span style="color:#ffffff;">mmm</span>Resumo dos cuidados fundamentais a ter quando se escreve</strong><br /><span style="color:#ffffff;">mmm</span></div><br /><div align="justify"><span style="color:#ffffff;">mmm</span>Que cuidados fundamentais? Existem textos com uma mesma extensão que se lêem uns mais rápida e facilmente que outros; porquê… naturalmente porque alguns destes são mais agradáveis à leitura e exigem menor esforço do leitor.<br /><span style="color:#ffffff;">mmm</span>Numa época em que o tempo é um recurso escasso face à multiplicidade de solicitações a que estamos sujeitos; o esforço do leitor não pode ser desprezado e como tal deve ser minimizando, com textos curtos e auto-contidos, isto é, apresentado um dado tema seguindo uma linha de pensamento clara em que o material necessário à sua percepção seja colocado numa sequência curta e directa nesse mesmo texto.<br /><span style="color:#ffffff;">mmm</span>Um texto de frases curtas; palavras simples, contendo a maioria da informação para a sua compreensão e bem organizado parece constituir a matéria prima dos textos que tenho lido e apreciado pela sua elegante construção.<br /><span style="color:#ffffff;">mmm</span>Ora uma estrutura simples só é conseguida pelo domínio do tema a descrever, em conjugação com uma reflexão razoavelmente profunda do que se pretende escrever, incluindo o objectivo do texto e a respectiva audiência.<br /><span style="color:#ffffff;">mmm</span>Parece pois razoável esperar que o acto de escrever seja entendido como um acto de paciência em que o elaborar do texto é apenas a parte visível do processo de escrita, que começa pela leitura de outros textos, pela reflexão sobre o tema de escrita e obviamente pelo tempo necessário à criação de uma visão própria do autor sobre o assunto.<br /><span style="color:#ffffff;">mmm</span></div><br /><div align="justify"><span style="color:#ffffff;"></span><br /><strong>Suportes para a publicação do material escrito</strong> </div><br /><div align="justify"><span style="color:#ffffff;">mmm<br /></span><span style="color:#ffffff;">mmm</span>Actualmente, o papel deixou de ser o único destino final de um texto escrito. A publicação, com o advento do digital, também pode tomar outros suportes que não o papel. Desta forma, além da impressão em papel, outra forma de publicação é a electrónica em que os exemplos mais comuns são o CD-ROM e a Internet.<br /><span style="color:#ffffff;">mmm</span>Nestes casos, a simplicidade e clareza do texto tem de ser reforçadas, a que é adicionado o facto do suporte utilizado não ser ainda um processo cómodo para o leitor (falta de hábito e efeitos da utilização de uma fonte luminosa como suporte de leitura - o ecrã).<br /><span style="color:#ffffff;">mmm</span>O sucesso recente da Internet trouxe a sua divulgação e também uma nova forma de publicação de textos, que nunca chegam a ter outra existência que não digital, assumindo-se como documentos para serem consultados em formato electrónico.<br /><span style="color:#ffffff;">mmm</span></div><br /><div align="justify"><span style="color:#ffffff;"><br /></span><strong>Proposta de um método para escrever</strong><br /><span style="color:#ffffff;">mmm</span></div><br /><div align="justify"><span style="color:#ffffff;">mmm</span>É necessário obedecer a três restrições simultaneamente para obter um texto, conforme princípios de qualidade que permita passar a mensagem pretendida. Assim, temos restrições de tempo (prazo), restrições de dimensão do trabalho (normalmente em número de páginas) e, por último, restrições de informação disponível (material de documentação).<br /><span style="color:#ffffff;">mmm</span>Desta forma, a escrita de um texto, por mais simples que se suponha será sempre consequência do modo como se lidou com restrições de tempo, dimensão do trabalho e informação disponível. Como lidar com estas questões é objecto de inúmeras obras e de várias cadeiras leccionadas na Universidade.<br /><span style="color:#ffffff;">mmm</span>De qualquer forma, arrisco partilhar o método (mais ou menos empírico) que sigo para elaborar os meus textos. Por se tratar da minha experiência pessoal não, o método a seguir descrito não possui qualquer denominação, apenas descrição!<br /><span style="color:#ffffff;">mmm</span>O método baseia-se a construção de textos, numa actividade dividida por três fases (todas elas podendo beneficiar das facilidades fornecidas por um bom processador de texto):<br /><span style="color:#ffffff;">mmm</span>• a ideia e a estrutura<br /><span style="color:#ffffff;">mmm</span>• documentação e criação do texto<br /><span style="color:#ffffff;">mmm</span>• a revisão e estabelecimento da unidade geral </div><br /><div align="justify"><span style="color:#ffffff;">mmm<br /></span><span style="color:#ffffff;">mmm</span>A <strong>primeira fase</strong> - a ideia e a estrutura - pode ser fornecida por terceiros (tanto a ideia como a ideia e a estrutura) e neste caso temos parte do trabalho realizado. Quando o projecto de criação parte da nossa parte, então aí é necessário definir concretamente o que se pretende escrever (mensagem), quem será o destinatário (leitor ou leitores) e como é apresentada essa mensagem (estrutura).<br /><span style="color:#ffffff;">mmm</span>No entanto convém não confundir o tema com a mensagem, isto é, pode ser dado um tema para construção de um texto (por exemplo a Internet) e a partir deste elaborar um texto com a seguinte mensagem: "não estará a Internet a constituir uma oportunidade perdida para os países em vias de desenvolvimento?"; outro autor, a partir do mesmo tema pode querer passar uma mensagem do tipo "a Internet como meio de unir pessoas, independentemente da sua crença ou nacionalidade"<br /><span style="color:#ffffff;">mmm</span>Estabelecida a ideia esta deve ser colocada numa folha de papel para garantir que não seja desvirtuada pela evolução de reflexões futuras que se façam. Desta forma assegura-se também como uma referência disciplinadora para a elaboração do próprio texto.<br /><span style="color:#ffffff;">mmm</span>A estrutura deve servir a ideia e deve ser constituída após a escrita num papel dos principais pontos a introduzir para discussão e porque não defesa da ideia sugerida. Este tempo da primeira fase é crucial e deve ser objecto de anotação sobre pena de se perderem elementos importantes para o posterior enriquecimento do texto.<br /><span style="color:#ffffff;">mmm</span>Com base no material obtido - ideia e frases de suporte - é possível esboçar uma primeira estrutura. Termina-se assim a primeira fase, que deve permitir o "descanso" do trabalho produzido de pelo menos um dia.<br /><span style="color:#ffffff;">mmm</span></div><br /><div align="justify"><span style="color:#ffffff;">mmm</span>A <strong>segunda fase</strong> - documentação e criação do texto - é facilitada pelo trabalho desenvolvido na primeira fase. Sobre o tema escolhido é altamente provável que alguém tenha discutido a mesma ideia; importa saber então quem, quando, porquê, com que argumentos, com que exemplos, com que provas, com que factos… Todos estes elementos constituem documentação suficiente para que o texto elaborado possua mais qualidade e dessa forma reforce a defesa da ideia do texto.<br /><span style="color:#ffffff;">mmm</span>Com base nos elementos recolhidos é possível realizar a construção do texto, agregando o trabalho da primeira fase com o trabalho da segunda fase desenvolvido até ao momento. É nesta fase que o treino de escrita permite acelerar o processo de construção de texto e, melhorar essa capacidade, só mesmo praticando! </div><br /><div align="justify"><span style="color:#ffffff;">mmm<br /></span><span style="color:#ffffff;">mmm</span>A <strong>terceira fase</strong> - revisão e estabelecimento da unidade geral - inclui as tarefas que os processadores de texto tão bem sabem fazer, isto é, a verificação ortográfica, a paginação, a criação de uma tabela de conteúdos, a criação de índices, a proposta de palavras alternativas, a inclusão de elementos gráficos e de cor e o arranjo gráfico.<br /><span style="color:#ffffff;">mmm</span>Paradoxalmente, apesar de os computadores possibilitarem a redução de tempo para revisão e arranjo gráfico do documento, é actualmente uma actividade que ocupa muito tempo caso não faça uma utilização adequada dos processadores de texto. A manipulação correcta de um processador de texto exige o investimento de algum tempo que, no entanto, é rapidamente compensado pelos ganhos alcançados nesta fase.<br /><span style="color:#ffffff;">mmm</span>O tempo ganho desta forma pode ser investido para a leitura do texto desde o seu início até ao seu final, de forma a detectar se a sequência de texto apresentada é ou não a desejada para efectuar a defesa da ideia (em última instância, um texto de um trabalho ou relatório realizado na Universidade pretende passar a ideia que o seu autor ou autores merecem a melhor nota possível!).<br /><span style="color:#ffffff;">mmm</span>A garantia de um "fio condutor" de início ao fim, facilita a leitura do texto e torna claro o seu conteúdo, envolvendo o leitor nos argumentos e/ou trabalho realizado pelo autor.<br /><span style="color:#ffffff;">mmm</span>Resta acrescentar que o método descrito exige um tempo mínimo para ser realizado e desta forma é inimigo das iniciativas do tipo "vou fazer o trabalho no dia seguinte", mas evita a entrega de textos onde erros de Português, frases não terminadas e estruturas pobres são uma constante. Por vezes, um trabalho árduo realizado não é suficiente se não o apoiarmos num texto condizente que o descreva.<br /><span style="color:#ffffff;">mmm</span></div><br /><div align="justify"><span style="color:#ffffff;"><br /></span><strong><span style="color:#ffffff;">mmm</span>Tipos diversos de documentos possuem diferentes estruturas</strong></div><br /><div align="justify"><strong><span style="color:#ffffff;">mmm </span><br /></strong><span style="color:#ffffff;">mmm</span>Então, mesmo assim, depois de escrever, como apresentar? Já foi discutida a importância da estrutura de um documento e quando esta deve ser definida. Resta então referir que existem estruturas típicas para um memorando, um relatório de um trabalho, um relatório de estudo, um ensaio, um curriculum vitae. Mais uma vez, os processadores de texto incluem exemplos de estruturas alternativas para os documentos referidos que permitem um ponto de partida e uma referência para inovar ou propor estruturas que permitam passar a mensagem com mais facilidade.<br /><span style="color:#ffffff;">mmm</span>A estrutura de um texto pode conter os seguintes elementos (a forma exacta de como devem ser incluídos estes elementos, consta de um manual de estilo publicado para o efeito; dois exemplos são o Manual de Estilo para Estágios e Monografias da Universidade e o Manual de Estilo para os trabalhos do Curso de Engenharia da Comunicação):<br /><span style="color:#ffffff;">mmm</span>• informação de identificação do documento: título, subtítulo, entidade ou instituição, âmbito do trabalho, local e data de elaboração<br /><span style="color:#ffffff;">mmm</span>• informação de identificação do(s) autor(es): nome, elementos de identificação próprios (número de aluno, ano, curso)<br /><span style="color:#ffffff;">mmm</span>• corpo do documento: introdução, desenvolvimento e conclusão<br /><span style="color:#ffffff;">mmm</span>• complementos do documento: apêndices, anexos, outros índices e bibliografia </div><br /><div align="justify"><span style="color:#ffffff;">mmm</span><br /><span style="color:#ffffff;">mmm</span>Escusado será dizer que a apresentação e arranjo gráfico valorizam um documento, tanto mais que a sociedade actual já adoptou a utilização do processador de texto como ferramenta de trabalho individual básica. Esta responsabilidade está acrescida na Universidade face à existência do computador portátil, que cada aluno possui.<br /><span style="color:#ffffff;">mmm</span></div><br /><div align="justify"><span style="color:#ffffff;">mmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmm</span><span style="color:#330000;">Luís Manuel Borges Gouveia</span></div>Graça Borgeshttp://www.blogger.com/profile/03351216889585682598noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7533257715654780444.post-8753216817744284492010-06-28T19:43:00.008+00:002010-06-29T19:09:21.572+00:00Sessões de Replicação (1.ª, 2.ª e 3.ª)<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiedpXTyUSUyBEr_lUA_H-K_IdTFJUChCSm5mYr6c1jJzkPRSb4yA-hCeEljCodZ0arMBS7w9HyqaplkTxnMiAYDwh_YsukZ7csf5MDU7Y5-MThZJyXcqmCQfN6x4Zn_jMj0YoB13VMFfs/s1600/icon_ensino_formacao.jpg"><img style="MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 200px; FLOAT: right; HEIGHT: 150px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5487915439096487634" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiedpXTyUSUyBEr_lUA_H-K_IdTFJUChCSm5mYr6c1jJzkPRSb4yA-hCeEljCodZ0arMBS7w9HyqaplkTxnMiAYDwh_YsukZ7csf5MDU7Y5-MThZJyXcqmCQfN6x4Zn_jMj0YoB13VMFfs/s200/icon_ensino_formacao.jpg" /></a><br /><br /><div align="justify"><span style="color:#ffffff;">mmm</span>Para as sessões de replicação foram convocados os professores: do 1º Ciclo, incluindo Programa Oportunidade e dos grupos 200, 210 e 220, do 2º Ciclo. Os docentes do Departamento Especializado de Orientação Pedagógica foram convidados a participar, uma vez que a sua formação base é dos referidos ciclos). Foi facultado, atempadamente, o Novo Programa de Português, em suporte papel e por mail, aos professores que participaram nas sessões de replicação.<br /><span style="color:#ffffff;">mmm</span>Realizaram-se três sessões de replicação, relativas aos módulos I e II da formação.<br /><span style="color:#ffffff;">mmm</span>A primeira sessão, em 27 de Janeiro, centrou-se na apresentação do contexto, do enquadramento e da estrutura do Programa. Realizaram-se actividades de grupo com os colegas para que contactassem e conhecessem o documento com que irão trabalhar, valorizando a articulação entre ciclos (ver <a href="http://cid-0e00ea3c3d4e94d4.office.live.com/self.aspx/.Public/Replica%c3%a7%c3%a3o%201/replica%c3%a7%c3%a3o%201.ppt"><strong>powerpoint</strong></a>).<br /><span style="color:#ffffff;">mmm</span>A segunda sessão, decorrente em 3 de Fevereiro, debruçou-se sobre a competência do oral (compreensão e expressão). Foi proporcionada a realização de actividades individuais e de grupo, mais uma vez, interciclos (ver <a href="http://cid-0e00ea3c3d4e94d4.office.live.com/self.aspx/.Public/Replica%c3%a7%c3%a3o%202/Replica%c3%a7%c3%a3o%202.ppt"><strong>powerpoint</strong></a>).<br /><span style="color:#ffffff;">mmm</span>Na terceira sessão, levada a cabo em 10 de Fevereiro, foram abordadas as competências da escrita e do CEL, com o desenvolvimento de tarefas interciclos. O GIP do CEL foi disponibilizado aos colegas em suporte informático. Referiu-se a questão da anualização, no entanto, e por motivos de horário, pediu-se aos colegas que reflectissem sobre a questão, não se tendo efectuado um exercício prático, aspecto que trabalharemos numa outra oportunidade (ver <a href="http://cid-0e00ea3c3d4e94d4.office.live.com/self.aspx/.Public/Replica%c3%a7%c3%a3o%203/modulo3.pptx"><strong>powerpoint</strong></a>).<br /><span style="color:#ffffff;">mmm</span>As referidas sessões foram apresentadas com recurso a diapositivos em power point por se considerar que seria a melhor forma de proporcionar a todos um bom acesso visual. Os materiais utilizados foram elaborados com base nos documentos disponibilizados nas sessões de formação e através da análise do Programa e do GIP do CEL. </div>Graça Borgeshttp://www.blogger.com/profile/03351216889585682598noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7533257715654780444.post-4895240188074581642010-05-17T21:21:00.019+00:002010-05-17T22:44:54.150+00:003º Módulo - Reflexão<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgTWmOTa4kmb48CQRRe_8xjwJJ0KgY1nEcVFhHvFMj8X-kHO2-VWvMW3IOguu3UBLsceoj9R41U04gt0g-pJlF3SWT-tF3tlWEYHsfbv9HGug8MO5bKMkLf2Npx6UTP-n_6tET65mmql6Y/s1600/trono-leitura.jpg"><img style="MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 200px; FLOAT: left; HEIGHT: 152px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5472367289168290354" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgTWmOTa4kmb48CQRRe_8xjwJJ0KgY1nEcVFhHvFMj8X-kHO2-VWvMW3IOguu3UBLsceoj9R41U04gt0g-pJlF3SWT-tF3tlWEYHsfbv9HGug8MO5bKMkLf2Npx6UTP-n_6tET65mmql6Y/s200/trono-leitura.jpg" /></a><br /><div align="justify"><span style="color:#ffffff;">mmm</span>“<em>Meus filhos terão computadores, sim, mas antes terão livros. Sem livros, sem leitura, os nossos filhos serão incapazes de escrever – inclusive a sua própria história.”<br /></em>Bill Gates<br /><br /><span style="color:#ffffff;">mmm</span></div><div align="justify"></div><div align="justify"></div><div align="justify"></div><div align="justify"></div><div align="justify"><span style="color:#ffffff;">mmmmm</span></div><div align="justify"><span style="color:#ffffff;">mmm</span>Durante muito tempo deu-se mais importância à tecnologia em detrimento dos livros. Contudo, verifica-se que a Leitura é a base de tudo – “A Leitura abre as janelas do entendimento e desperta do sono a Sabedoria.” (Rafael Mendes de Oliveira).<br /><span style="color:#ffffff;">mmm</span>Tal como refere Ana Maria Machado (2006) <em>“Até bem pouco tempo, a literatura infantil era considerada como um género secundário, vista pelo adulto como algo pueril (nivelada ao brinquedo) ou útil (forma de entretenimento). A valorização da literatura infantil, como formadora de consciência dentro da vida cultural das sociedades é bem recente</em>.”.<br /><span style="color:#ffffff;">mmm</span>De facto, actualmente, a sociedade tem dado maior destaque e relevo à Leitura. Em Portugal, podemos constatar através da implementação do Plano Nacional de Leitura e o Novo Programa de Português para o Ensino Básico.<br /><span style="color:#ffffff;">mmm</span>O Programa de Português aponta para um trabalho desenvolvido tendo por base o contacto com a diversidade de textos e de suportes de escrita, incluindo os facultados pelas novas tecnologias. Para além disso, há uma “<em>abertura explícita à literatura para crianças e para jovens quer pela ligação ao PNL (no 1º e 2º Ciclos) quer pelo alargamento do elenco de obras e textos propostos para leitura no 3º Ciclo”</em> (GIP de Leitura, pág. 4).<br /><span style="color:#ffffff;">mmm</span>No entanto, há que ter a consciência que para ler são necessárias duas condições: saber ler fluentemente e querer ler. A competência leitora e a vontade têm de estar sempre presentes.<br /><span style="color:#ffffff;">mmm</span>No nosso quotidiano verificamos, muitas vezes, que há alunos que lêem fluentemente mas não gostam de ler ou vice-versa.<br /><span style="color:#ffffff;">mmm</span>Cabe ao professor a missão de desenvolver estas duas condições, “<em>pois dele se espera que ensine a ler, faça emergir a vontade de querer ler como experiência voluntária e mantenha viva essa atitude ao longo de todo o processo escolar e para além dele.”</em> (GIP de Leitura, pág. 5).<br /><span style="color:#ffffff;">mmm</span>Também temos de ter a consciência que a Leitura é um processo que implica uma relação entre o leitor, o texto e o contexto.<br /><span style="color:#ffffff;">mmm</span>O professor deve proporcionar actividades que motivem os alunos para a leitura, de acordo com os seus interesses e contexto, pois “<em>as competências de leitura desenvolvem-se de forma mais consistente quando os professores recorrem a contextos de ensino e aprendizagem que coloquem o aluno perante tarefas claras e concretas, orientadas para propósitos com sentido, e que impulsionam o aluno a fazer escolhas de forma autónoma.”</em> (GIP de Leitura, pág. 12).<br /><span style="color:#ffffff;">mmm</span>É também importante proporcionar aos alunos o convívio diário com diferentes materiais escritos e apetrechar a sala de aula de materiais diversificados de apoio à aprendizagem na leitura.<br /><span style="color:#ffffff;">mmm</span>Sei que tenho de melhorar a minha prática docente, no sentido de incentivar mais os alunos e promover situações e aprendizagens mais diversificadas no âmbito da leitura.<br /><span style="color:#ffffff;">mmm</span>O Novo Programa de Português para o Ensino Básico realça também a importância das três etapas da leitura, na medida em que <em>“no desenvolvimento da competência da leitura o aluno deve tomar consciência e aprender a pôr em prática três etapas fundamentais do acto de ler: pré-leitura, leitura e pós-leitura.”</em> (Programa de Português para o Ensino Básico, página 70).<br /><span style="color:#ffffff;">mmm</span>Outro aspecto importante a considerar é o Corpus Textual. O professor tem de elaborar, de acordo com o Projecto Curricular de Turma, o Projecto Curricular de Escola e o Projecto Educativo de Escola, os elencos de textos e de autores estabelecidos.<br /><span style="color:#ffffff;">mmm</span>Deve também ter o cuidado de diversificar as situações e os espaços de leitura.<br /><span style="color:#ffffff;">mmm</span>“<em>Assim, o corpus textual deve cobrir um vasto leque de géneros, incluindo textos do maravilhoso e do fantástico, narrativas com forte ligação ao real, narrativas de aventura, textos dramáticos, fábulas, lendas, mitos, poesias, textos de literatura popular e tradicional, biografias e relatos históricos, entre outros.”</em> (Programa de Português para o Ensino Básico, página 65).<br /><span style="color:#ffffff;">mmm</span>O Guião de Implementação do Programa – Leitura apresenta-nos vários contextos promotores de leitura que devem ser incluídos na nossa prática lectiva, pois o professor tem de ajudar a criança a “<em>encontrar motivos para querer aprender a ler e para continuar a ler depois de o saber fazer.”</em> (GIP Leitura, página 26).<br /><span style="color:#ffffff;">mmm</span>Refira-se que o desenvolvimento da competência da Leitura não depende só do professor e vontade do aluno. Os pais assumem um papel muito importante em todo este processo, na medida em que são os primeiros mediadores. Está neles a missão de criar hábitos e momentos para a leitura.<br /><span style="color:#ffffff;">mmm</span>Uma criança só será “leitora” se tiver todas as condições necessárias: motivação e envolvimento de pais e professores.<br /><span style="color:#ffffff;">mmm</span>À semelhança de todas as outras competências a Leitura não “sobrevive” por si só. Desenvolve-se integrada e interagindo com as outras competências.<br /><span style="color:#ffffff;">mmm</span>Consequentemente, surgem as sequências didácticas. Tendo um ponto de partida, desenvolvem-se as competências dando maior relevo (foco) a algumas sendo as restantes associadas.<br /><span style="color:#ffffff;">mmm</span>Ao me apresentarem uma sequência didáctica, senti algum receio e dificuldade, no que se refere à sua concretização, pois como professora do 1º Ciclo tenho de planificar para mais áreas para além do Português.<br /><span style="color:#ffffff;">mmm</span>Sei que é um bom instrumento de trabalho, pois permite-nos evidenciar quais as competências que estamos a trabalhar (foco e associadas) e identificar claramente onde estamos e onde queremos ir.<br /><span style="color:#ffffff;">mmm</span>Será mais um desafio a realizar na minha prática docente. Acredito que depois de algum tempo já será mais fácil e tornar-se-á uma prática corrente.<br /><span style="color:#ffffff;">mmm</span>Tenho de praticar!!!!<br /><span style="color:#ffffff;">mmm</span>Este terceiro módulo foi extremamente proveitoso, pois alertou-me para vários aspectos importantes sobre a Leitura, sobre os quais nunca tinha pensado. Aprendi várias formas de “pôr” e motivar os alunos a ler!<br /><span style="color:#ffffff;">mmm</span>Agora só me resta aplicar os conhecimentos e “colher” os frutos daqui a algum tempo.<br /><span style="color:#ffffff;">mmm</span>Como diz Inajá Martins de Almeida (2006):<br /><span style="color:#ffffff;">mmm</span>“<em>Dê-me uma meada de lã e eu teço um agasalho.<br /><span style="color:#ffffff;">mmm</span>Dê-me uma palavra e eu formulo uma frase.<br /><span style="color:#ffffff;">mmm</span>Dê-me uma frase e eu escrevo um texto.<br /><span style="color:#ffffff;">mmm</span>Dê-me um texto e eu componho um livro.”</em> </div>Graça Borgeshttp://www.blogger.com/profile/03351216889585682598noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-7533257715654780444.post-1322331759406926112010-05-03T14:27:00.002+00:002010-05-03T14:32:03.323+00:00Viajar pela leitura"<em>Viajar pela leitura sem rumo, sem intenção.</em><br /><em></em><br /><em>Só para viver a aventura que é ter um livro nas mãos.</em><br /><em></em><br /><em>É uma pena que só saiba disso quem gosta de ler.</em><br /><em></em><br /><em><strong>Experimente</strong>!</em><br /><em></em><br /><em>Assim sem compromisso, você vai me entender.</em><br /><em></em><br /><em>Mergulhe de cabeça na imaginação!</em>"<br /><br /><br /><a class="autor" href="http://www.pensador.info/autor/Clarice_Pacheco/"></a><br />Clarice PachecoGraça Borgeshttp://www.blogger.com/profile/03351216889585682598noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-7533257715654780444.post-31054170126784104002010-02-23T22:49:00.005-01:002010-02-23T23:12:08.200-01:00Acordo Ortográfico em 2011-2012<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjN_zMR8HhL9pHfW3-xM3nIAtoel85a_JPRofePxz8L7B7W_8G1jCjJCHPspx7WWIUBg5V-oI1upMz6UElR3nT16VNbLKmkXhXlralSOCMwoUlDhyFAdhHV1YNYjswc5JmYcoWnbaD9zz4/s1600-h/nni.jpg"><img style="MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 190px; FLOAT: left; HEIGHT: 200px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5441595546192000834" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjN_zMR8HhL9pHfW3-xM3nIAtoel85a_JPRofePxz8L7B7W_8G1jCjJCHPspx7WWIUBg5V-oI1upMz6UElR3nT16VNbLKmkXhXlralSOCMwoUlDhyFAdhHV1YNYjswc5JmYcoWnbaD9zz4/s200/nni.jpg" /></a><br /><div align="justify"><span style="color:#ffffff;">mmm</span>Ontem, a ministra da Educação anunciou que o novo Acordo Ortográfico entrará em vigor no ano lectivo 2011-2012.<br /><span style="color:#ffffff;">mmm</span>De acordo com o <a href="http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Nacional/Interior.aspx?content_id=1501630">Jornal de Noticias</a>, "Isabel Alçada justificou que não faz sentido investir em formação de professores para o Acordo Ortográfico numa altura de crise."<br /><span style="color:#ffffff;">mmm</span>Para além disso « " É possível fazer com base em informação escrita disponibilizada o suficiente para os professores poderem assimilar aquilo que é necessário para compreenderem o Acordo Ortográfico», não sendo necessário um investimento em «acções presenciais», afirmou Isabel Alçada. » (in <a href="http://tsf.sapo.pt/PaginaInicial/Portugal/Interior.aspx?content_id=1501497">TSF</a>)<br /><span style="color:#ffffff;">mmm</span>A adequação dos manuais escolares ao Acordo Ortográfico, deverá realizar-se no lectivo de 2011/12.<br /></div>Graça Borgeshttp://www.blogger.com/profile/03351216889585682598noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-7533257715654780444.post-71031702458411808512010-02-21T19:44:00.004-01:002010-02-21T19:53:44.417-01:00Dicionário Terminológico Online<div align="center"></div><div align="center"></div><div align="center"><span style="font-size:130%;">Para consultar o Dicionário Terminológico online <strong><a href="http://dt.dgidc.min-edu.pt/">aqui</a></strong></span><span style="font-size:180%;">.</span></div>Graça Borgeshttp://www.blogger.com/profile/03351216889585682598noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7533257715654780444.post-1525037071132195592010-02-21T18:52:00.012-01:002010-02-21T19:21:45.222-01:00Implementação do Novo Programa de Português Adiado<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjRB40YAzqz-oAOEK4ZdWwWSw-jDkRjKgILmU6MnjsY8XvzBXJ23t1s7lQmXdbULgaLNo89Gj2ycaC79VcciFjb7X_HadJKlfHI5He7_hEgYSGqt0910jfcG8bBCy5bWuFX9AxalKFsAho/s1600-h/nni.jpg"><img style="MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 190px; FLOAT: left; HEIGHT: 200px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5440790367762449506" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjRB40YAzqz-oAOEK4ZdWwWSw-jDkRjKgILmU6MnjsY8XvzBXJ23t1s7lQmXdbULgaLNo89Gj2ycaC79VcciFjb7X_HadJKlfHI5He7_hEgYSGqt0910jfcG8bBCy5bWuFX9AxalKFsAho/s200/nni.jpg" /></a><br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEipn8vUUD486Y6nffJplhI4siu6be9Kv6NQbWRX_LipCedaCbg8WVVybjbI_rlg8WxZ-UBrvF4hMu85x3GufMLTJCnKU1ZQrdnbJhPqPgL9FCtPUdhyx3CIvlEhVoIEd_4sWgc_tUzkk-o/s1600-h/nni.jpg"></a><div><br /><br /></div><div align="justify"></div><div><br /><br /></div><div align="justify"><span style="color:#ffffff;">mm</span> O Ministério da Educação decidiu adiar a implementação do novo Programa de Português para o Ensino Básico, uma vez que está prevista uma revisão curricular e a definição das metas de aprendizagem para o ensino básico. </div><div align="right"></div><div align="right">ver notícia no <a href="http://www.publico.pt/Educa%C3%A7%C3%A3o/novos-programas-de-portugues-para-o-ensino-basico-adiados_1422578">Público<br /></div></a>Graça Borgeshttp://www.blogger.com/profile/03351216889585682598noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-7533257715654780444.post-34341668654469263282010-02-21T18:27:00.007-01:002010-02-21T18:48:42.933-01:002º Módulo - Reflexão<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgPIn8yq-QE8Dqe1bvqcouB2A4vqdZ9HjI_6zT4r3JxMs9HQAf3m-wlA_bwGv3EhUGmRgTNcEWcNC69j0X4DWSCSAqYxFoR9hsuaoyuo4uzHw275ajHvlmifC3iGIRAyVI5dWTWZB_3St0/s1600-h/imagesCAWWGMS8.jpg"><img style="MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 105px; FLOAT: left; HEIGHT: 89px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5440784736778967426" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgPIn8yq-QE8Dqe1bvqcouB2A4vqdZ9HjI_6zT4r3JxMs9HQAf3m-wlA_bwGv3EhUGmRgTNcEWcNC69j0X4DWSCSAqYxFoR9hsuaoyuo4uzHw275ajHvlmifC3iGIRAyVI5dWTWZB_3St0/s320/imagesCAWWGMS8.jpg" /></a><br /><div></div><br /><div align="justify"><span style="color:#ffffff;">mmm</span></div><br /><div align="justify"><span style="color:#ffffff;"></span>No segundo módulo abordaram-se as competências do Conhecimento Explicito da Língua (CEL) e da Escrita. <a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi04j34Md2NCu7WQ6OPRYHG3MfVYd-K9sBSth2iLqx59JiEson54LCyyR8XeuaqtPPi8wzkShxcSqmpj7c4HBtC2xjvdjkiW2L97_xIC8latDliBa_qoJx-cZxXC8cYrDeDWbfujTc0t2U/s1600-h/imagesCAWWGMS8.jpg"></a><br /><span style="color:#ffffff;">mmm</span>Foi apresentado um estudo da Direcção Geral da Inovação e Desenvolvimento Curricular (DGIDC) sobre o ensino da Língua Portuguesa no Ensino Básico.<br /><span style="color:#ffffff;">mmm</span>Constatou-se que nos três ciclos o Conhecimento Explícito da Língua é a competência com menor importância atribuída, pelos professores, no que se refere ao trabalho desenvolvido na sala de aula.<br /><span style="color:#ffffff;">mmm</span>Verificou-se também que as estratégias mais utilizadas para trabalhar o CEL são as actividades relacionadas com a leitura e escrita e a explicitação de regras, exemplificação, aplicação e treino.<br /><span style="color:#ffffff;">mmm</span>No que se refere aos alunos, estes demonstram mais dificuldades em reinvestir os conhecimentos adquiridos na leitura e na escrita.<br /><span style="color:#ffffff;">mmm</span>Na minha opinião este estudo “oficializou” as nossas práticas docentes e a nossa realidade escolar. Consequentemente, é necessário modificar algumas das estratégias utilizadas no ensino da língua para garantir um ensino mais eficaz e proporcionar a aprendizagem pela descoberta.<br /><span style="color:#ffffff;">mmm</span>Temos de encarar o Conhecimento Explícito da Língua como uma competência nuclear do Português, de forma a que os alunos recorram a ele em contextos diversificados “<em>tornando-se utilizadores mais conscientes do uso que fazem da língua.”</em> (in GIP Conhecimento Explícito da Língua, pág. 11)<br /><span style="color:#ffffff;">mmm</span>“(…) <em>O trabalho a realizar com os alunos deverá ser devidamente planificado pelo professor</em> (…)” (in Programa de Português do Ensino Básico, pág.72).<br /><span style="color:#ffffff;">mmm</span>Consequentemente, surge o conceito de anualização. A anualização de conteúdos foi uma tarefa na qual tive algumas dificuldades, no que diz respeito em tornar evidente a complexificação e progressão de um conteúdo de um ano para o outro. Na grelha que nos foi fornecida senti a necessidade de acrescentar uma coluna para as actividades. Penso que só através das actividades e estratégias é possível complexificar e progredir.<br /><span style="color:#ffffff;">mmm</span>Na competência da Escrita falámos sobre a Oficina de Escrita, uma vez que o Programa explicita a importância de contemplar, na aula, actividades de produção escrita de diferentes textos.<br /><span style="color:#ffffff;">mmm</span>A Escrita pressupõe três etapas: planificação; textualização e revisão. Todas estas etapas devem ser ensinadas e treinadas, para que o aluno seja cada vez mais autónomo na realização das tarefas.<br /><span style="color:#ffffff;">mmm</span>Constatei, mais uma vez, que nas minhas aulas não desenvolvo a competência da Escrita da forma mais correcta, pois este trabalho implica um grande acompanhamento e revisão durante todo o processo e não no produto.<br /><span style="color:#ffffff;">mmm</span>Tenho de rever as minhas práticas para garantir que os meus alunos escrevam mais e melhor, através do ensino e treino das várias etapas da escrita.<br /><span style="color:#ffffff;">mmm</span>É preciso não esquecer que para “<em>desenvolver a competência da escrita preconiza-se que os alunos vivam situações diversificadas, aprendendo a produzir diferentes tipos de texto.”</em> (in Programa de Português para o Ensino Básico, pág. 71)<br /><span style="color:#ffffff;">mmm</span>Outro aspecto importante é a valorização que o Programa dá à divulgação das produções escritas em blogues, jornais, entre outros. Penso que só assim motivaremos os alunos para a escrita.<br /><span style="color:#ffffff;">mmm</span>A tarefa que nos foi proposta, no âmbito da competência da Escrita, foi muito proveitosa, no sentido em que alertou-me para a importância de analisar melhor as actividades de escrita propostas nos manuais, pois nem sempre estão adequadas ao ciclo e/ou alunos.<br /><span style="color:#ffffff;">mmm</span>O professor deve estar mais “atento” a toda a informação que lhe é dada, tendo liberdade para criar diferentes materiais e diversificar metodologias que se adeqúem à sua turma e realidade, tendo sempre presentes as várias competências, os princípios da progressão e complexificação, bem como, os resultados esperados para cada momento e ciclo. </div>Graça Borgeshttp://www.blogger.com/profile/03351216889585682598noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7533257715654780444.post-51361423045037012252010-01-20T21:53:00.003-01:002010-01-20T21:58:01.260-01:00<div align="center"><em><span style="font-size:130%;">"É a escrever mal que se aprende a escrever bem."</span></em></div> <span style="color:#ffffff;"> bhuvvgcfrtcxfdvhvbhjbjkmmmmmmvggccfjbhbnjnjknj</span> Samuel JohnsonGraça Borgeshttp://www.blogger.com/profile/03351216889585682598noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7533257715654780444.post-33440310414662519022010-01-19T22:47:00.004-01:002010-01-19T22:55:37.455-01:00Programa de Português do Ensino Básico<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhML32ZErOPJEYMtCKhopALx880MibSGonSIl_Tx4JAMfQAZhZE88gcHIiuuFvZsHqXiNRLEKskHyEdKAQUtjz_wtiuwR9ZKpEt6N3ewijPdZndFiIpdlyDl-cZZsscRci6LfJ5YGUaGQk/s1600-h/logoPortugues.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 225px; DISPLAY: block; HEIGHT: 320px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5428603813160789266" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhML32ZErOPJEYMtCKhopALx880MibSGonSIl_Tx4JAMfQAZhZE88gcHIiuuFvZsHqXiNRLEKskHyEdKAQUtjz_wtiuwR9ZKpEt6N3ewijPdZndFiIpdlyDl-cZZsscRci6LfJ5YGUaGQk/s320/logoPortugues.jpg" /></a><br /><div align="center"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi7j86fndgKt1IIGFDPd9DLCEVQOmtac_O_ugP4gbI_-guMv5v2Z-vAATgnC3jknP9QhbSHin3kKgd3xSS1o-RI1vPuKX3gWS5lGYO09u-D3Mub5o8YT3i8lFJ7GUNTFGIMDtVl9ljS5G4/s1600-h/logoPortugues.jpg"></a>Pode consultar o <span style="font-size:130%;">Programa de Português do Ensino Básico</span> </div><div align="center"><a href="http://sitio.dgidc.min-edu.pt/linguaportuguesa/Documents/Programas_LPEB.pdf"><strong><span style="font-size:130%;">aqui </span></strong></a></div>Graça Borgeshttp://www.blogger.com/profile/03351216889585682598noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7533257715654780444.post-37422025836839329522010-01-19T21:53:00.005-01:002010-01-19T22:27:33.295-01:001º Módulo - Reflexão<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg41aWZuxfcg8TL4i43PolJwfklhAShHUpqvdcFG5m5hTU3HI30l3E7XcEvU4d6CW1oOtcLm__Sc4n-SmADFF1DDiEfOiM91eiHQoZKeYuPBDRzraxOyg4_mryPQq9Iumr79fiwU3CZq9k/s1600-h/Anne_Gothette-756663_png.jpg"><img style="MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 144px; FLOAT: right; HEIGHT: 144px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5428594025068122386" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg41aWZuxfcg8TL4i43PolJwfklhAShHUpqvdcFG5m5hTU3HI30l3E7XcEvU4d6CW1oOtcLm__Sc4n-SmADFF1DDiEfOiM91eiHQoZKeYuPBDRzraxOyg4_mryPQq9Iumr79fiwU3CZq9k/s320/Anne_Gothette-756663_png.jpg" /></a><br /><br /><div align="justify"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEghV6z3Fxb5bIjBH5RzNVTF9zqSlUDsKFKKKFXNrIk7w7kQfRaHVCot-HUYb5oDAmNl2W9SzUn7SJSNmMppN-LesqoB1TJ_Q-i1egNFGfXM2V7W-06RJ_eEM_WmxQWR9VC50bgQ7lAG4hU/s1600-h/balao_pensamento_08.png"></a><strong><em>"A mudança não assegura necessariamente progresso, mas o progresso implacavelmente requer mudança."<br /></em></strong><span style="font-size:85%;">Henry S. Commager<br /></span><br /><span style="color:#ffffff;">.....</span>Actualmente, o termo progressão é a palavra de ordem na nossa sociedade. Estamos em constante evolução, mudança e actualização. O Ensino não foge à regra. Tem de acompanhar o progresso e adequar-se à sociedade “mutante”. Só assim será assegurado o sucesso.<br /><span style="color:#ffffff;">.....</span>Consequentemente, surgiu a necessidade de melhorar o ensino do Português, visto que, segundo vários estudos realizados, os nossos alunos demonstram um desempenho pouco satisfatório no que se refere às competências da Língua Materna.<br /><span style="color:#ffffff;">.....</span>O programa de Português foi reelaborado tendo por base alguns documentos e iniciativas, tais como: Currículo Nacional do Ensino Básico, Programa Nacional do Ensino do Português, Plano Nacional de Leitura, Conferência Internacional sobre o Ensino do Português e Dicionário Terminológico.<br /><span style="color:#ffffff;">.....</span>O Novo Programa de Português do Ensino Básico apresenta-nos várias alterações, sendo uma delas a matriz comum aos três ciclos.<br /><span style="color:#ffffff;">.....</span>Considero que esta nova estrutura faz com que todos os docentes de Português falem a mesma “linguagem”. Para além disto, permite-nos ter uma percepção da progressão do Programa nos três ciclos.<br /><span style="color:#ffffff;">.....</span>Outra mudança é o desdobramento do 1º Ciclo em duas etapas:<br /><span style="color:#ffffff;">........</span>• Primeira Etapa – Primeiro e Segundo Anos<br /><span style="color:#ffffff;">........</span>• Segunda Etapa – Terceiro e Quarto Anos<br /><span style="color:#ffffff;">.....</span>A distribuição dos conteúdos por ciclos e por anos (no 1º Ciclo) possibilita que o professor planifique as actividades tendo em conta os ritmos de aprendizagem dos alunos e de acordo com o Projecto Educativo de Escola e o Projecto Curricular de Turma.<br /><span style="color:#ffffff;">.....</span>O Programa de Português salienta um conjunto de conceitos importantes que devem estar na base do ensino como: competência, desempenho, progressão, resultados esperados e descritores de desempenho.<br /><span style="color:#ffffff;">.....</span>Os resultados esperados “<em> projectam um conjunto de expectativas pedagógicas, formuladas em termos prospectivos, regidas e estruturadas em função das competências específicas que se encontram enunciadas no Currículo Nacional do Ensino Básico</em>.”. (In Programa de Português do Ensino Básico, pág. 75) Estes criam uma “ponte” entre ciclos, permitindo a continuidade e progressão do ensino do Português.<br /><span style="color:#ffffff;">.....</span>Os descritores de desempenho indicam-nos “<em>aquilo que o aluno deve ser capaz de fazer, como resultado de uma aprendizagem conduzida em função do estádio de desenvolvimento linguístico, cognitivo e emocional em que ele se encontra, bem como das etapas que antecederam este momento.</em>”.(In Programa de Português do Ensino Básico, pág. 78)<br /><span style="color:#ffffff;">.....</span>Outros aspectos a ter em conta neste Programa são a valorização da oralidade e a utilização das TIC como recurso / ferramenta de trabalho.<br /><span style="color:#ffffff;">.....</span>Todo o programa tem por base o princípio da progressão a partir das competências adquiridas dos alunos.<br /><span style="color:#ffffff;">.....</span>No que se refere às sessões do primeiro Módulo, confesso que me senti um pouco apreensiva com as novidades, pois ainda não tinha “explorado” o programa.<br /><span style="color:#ffffff;">.....</span>Os formadores foram explícitos e mostraram-se disponíveis na facultação de documentos/materiais e esclarecimento de dúvidas.<br /><span style="color:#ffffff;">.....</span>As tarefas propostas foram de grande utilidade, pois possibilitaram-nos um conhecimento mais aprofundado e uma familiarização com o programa.<br /><span style="color:#ffffff;">.....</span>A realização das actividades, em grupo, com docentes dos vários ciclos possibilitou a partilha de experiências, saberes e dificuldades. </div>Graça Borgeshttp://www.blogger.com/profile/03351216889585682598noreply@blogger.com1